Papo de Empresário: Luis Paulo e Nathália Rigoleto – CEMEV
Nesta edição do O Informativo, fomos conversar com um casal que vive pelos “pets”: Luis Paulo Rigoleto e Nathália Matos Rigoleto.
Eles são os proprietários da CEMEV – Centro de Especialidades em Médicina Veterinária. Em 2023 a clínica vai completar seis anos e acumula muitas histórias dos tutores e seus animais de estimação, além da evolução da área e os desafios em administrar o negócio. Confira o bate papo:
O Informativo: Luis Paulo, como foi a escolha pela medicina veterinária?
Luis Paulo: Foi desde cedo, porque eu sempre gostei de animais de estimação. Já na adolescência fui trabalhar com meu pai no sítio e tive mais contato com os animais. Foi aí que me despertou o interesse pela veterinária. Quando comecei a Faculdade, na primeira oportunidade de contato com a área cirúrgica, com os pequenos animais, decidi que eu ia mexer com cães e gatos.
O Informativo: E como foi pra você se tornar proprietário de uma clínica veterinária?
Luis Paulo: A decisão de ser dono de uma empresa, de montar uma clínica, foi natural. Já tinha 6 anos de formado, trabalhando com outros profissionais e fui tendo a necessidade de fazer e traçar meu próprio destino, de colocar minhas ideias em prática e aí, com o passar dos anos, naturalmente, surgiu esse interesse.
O Informativo: Nathália, e a sua participação nessa história? Quando você chegou para integrar o time da CEMEV?
Nathália: Quando o Luis Paulo abriu a clínica, a gente já namorava aí ele passou por toda essa mudança. Ele ficou um ano sozinho. Quando a clínica completou um ano, saí da minha vida de bancária para administrar a CEMEV. Como o Luis Paulo gosta da parte prática, ser realmente veterinário, eu fiquei com essa parte administrativa. Mas foi um processo desafiador. Como eu estava gastando todas as minhas energias numa empresa que não me pertencia, a gente resolveu que seria melhor eu administrar algo que é nosso. E aí muito bem separado para não ter problema: ele faz a parte dele na prática e eu faço a minha administrativa. Acredito que esteja dando certo. Em 2023, a CEMEV vai completar 6 anos.
O Informativo: E como foi para você sair de um ambiente corporativo e encarar o desafio de administrar conhecer um ramo “novo”, no caso a medicina veterinária?
Nathália: Sair de quase 15 anos de ambiente corporativo, de ambiente financeiro e chegar para administrar um ramo que, até então, a única coisa que eu sabia era que eu amava cachorro. Mas administrar é conhecer todos os pontos do negócio. Então, não é fácil. Você tem que conhecer desde os produtos até os procedimentos. Você tem que passar por uma adaptação e hoje, a gente acaba sendo meio que veterinário por tabela. Com minha pós-graduação, o que eu mais gosto de estudar, de me especializar, é a parte do marketing. Eu acho que eu trouxe isso para a clínica, com o foco principal que é levar a informação de prevenção para os tutores. Um caso que a gente pode citar aqui, por exemplo, é a leishmaniose. Estamos numa região extremamente endêmica e a gente não vê essa informação chegando aos moradores da cidade. Uma doença que não atinge só o animal, mas que pode chegar ao ser humano. Então, é se incomodar com isso e querer levar essa informação à maior quantidade de pessoas possível. E hoje, a gente tem as redes sociais para levar esse tipo de informação para as pessoas. Muitas nem conhecem a clínica, nem passaram por aqui, mas a intenção é essa: utilizar nosso conhecimento, as ferramentas que a gente tem, para que isso chegue à maioria das pessoas.
O Informativo: Luis, falando mais da sua área de médico veterinário, como você vê esse relacionamento dos tutores com os seus animais de estimação? Essa relação se tornou mais “próxima” de uns tempos para cá?
Luis Paulo: Olha só que interessante: eu acompanhei toda essa evolução. Na época de faculdade, a gente falava que cão e gato eram animais de estimação. Hoje eles são membros da família. Tem clientes que adotaram um animal de estimação por indicação de psicólogo para ajudar na recuperação de tratamentos psicológicos. Eles saíram do quintal e vivem dentro de casa. Eu acompanho toda essa evolução e eu tive que me adaptar, vivenciar dessa forma a minha profissão também. Os cuidados mudaram, os animais mudaram. A gente teve que se adaptar a toda essa evolução.
O Informativo: Nathália, a CEMEV sempre promove ações e condições diferenciadas para melhor atender a demanda dos clientes e seus pets. Você acredita que isso seja um dos maiores diferenciais que vocês oferecem?
Nathália: Em relação aos nossos diferenciais, hoje o foco principal que temos é levar a conscientização de que a prevenção é, realmente, o melhor remédio. Todas as ações, todas as condições diferenciadas que a gente faz, são voltadas à prevenção. Às vezes, as pessoas, por falta de informação, não conseguem livrar os seus bichinhos de alguns tipos de doenças facilmente evitáveis. Para nós, é importante que o tutor também tenha condição de fazer essas prevenções, de uma forma que não pese no orçamento. É fazer de uma forma que ele consiga adequar essa necessidade ao seu orçamento. Mas, repito, o principal é levar informação aos tutores, para que a gente consiga prevenir e dar uma vida melhor aos animais de estimação.
O Informativo: Vocês têm alguma mensagem para compartilhar com nossos leitores?
Luis Paulo: Você que tem um bicho de estimação, eu diria que o maior presente que você pode dar para ele não é uma caminha nova, não é um brinquedo que deixa ele feliz, não é um petisco, não é dar banho toda semana. Saibam que o maior presente que você pode dar para o seu pet é a prevenção de doenças. Cuide do seu pet antes que ele possa contrair alguma doença que muitas vezes, não tem cura e pode levar você a perder o seu companheiro. A palavra de ordem aqui na clínica é prevenção!
O Informativo: Qual a relação da empresa de vocês com a ACEOC?
Nathália: Eu acredito que essa parceria com a ACEOC é de suma importância. Todos os cursos disponíveis a gente faz, participamos das palestras. Em cada evento, você tira algo para o seu dia a dia, para fazer algo melhor para o seu cliente e para sua equipe. Então a gente vê uma relação muito positiva e benéfica com ACEOC. A gente busca sempre o conhecimento, a melhoria, e participar de uma palestra, de um curso, isso agrega muito para todos nós aqui da CEMEV.